segunda-feira, 26 de março de 2012

Mais uma reflexão espontânea...

Abertura para reformulação constante de todos os conceitos?

A consciência de que o faço é recente... Bem recente... Nossa!

E às vezes penso que já está tão tarde... Cobro-me que já devia era estar bem preparada... (certamente reflexo de muitas cobranças exteriores que interiorizei há muito tempo...) Para seguir, para agir, ensinar, fazer escolhas... E percebo-me tão jovem e inexperiente...

Apenas despertando para o fato de que agora inicio o contato com elementos que me permitirão escolher e agir de uma forma melhor acredito... Deve ser este o meu despertar para uma nova vida... A minha de fato, aquela que quero e posso viver... A minha forma de contribuir com o mundo...

Tamanha a complexidade de tanta reflexão me parece, gostaria de poder compartilhá-la... Com alguém, na verdade com o mundo... Queria que o mundo pudesse ouvir os meus gritos silenciosos que no papel parecem soar tão baixo, mas que explodem em minha mente e meu coração... Pois faz parte da descoberta que também sou emoção... E quanto sou! E que a razão nem sempre, ou julgo agora, provavelmente nunca toma à frente para tomar decisões... A impressão é que sim... Era minha, ainda é da maioria a minha volta... Quanta ilusão! É bom vê-la se dissipar a minha volta! A cada dia mais...

É impossível portar-me alheia a tanto! É tanto porque sinto sufocar muitas vezes, sinto urgir! Como que algo querendo se mostrar, explodir... Uma percepção completamente nova de tudo... Da vida, do eu, dos outros, do todo...

E junto mais uma vez, surpreendo-me com minha própria escrita... Que de repente flui tão rapidamente que parece não ser minha... A vontade surge e de repente aí estão tantas palavras refletindo tanto sentir e pensar... Quero muito mostrar a alguém... Ao mundo... Aos outros... Ao todo... Não sei ainda ansiando o quê, mas certamente esperando por algo...

Como pode ser tão complexa uma mente... Tão agitada... Sinto-me temerosa desta que faz parte de mim e vive a me surpreender... Pois sinto (pois evito agora dizer que sei) quer me dizer algo, ou revelar-me talvez o meu eu adormecido... O que ainda não tenho alcance...

Mas apesar do medo, é pelo que mais anseio, mesmo com a certeza (por enquanto) de que o processo é longo e não posso nem lhe vislumbrar um final...